ARQUITETURA
A
arte indiana manifestada na arquitetura, na escultura, na pintura, na
joalheria, na cerâmica, nos metais e nos tecidos estendeu-se por todo o Oriente
com a difusão do budismo e do hinduísmo e exerceu uma grande influência sobre
as artes da China, do Japão, da Birmânia, da Tailândia, do Camboja e de Java.
As duas religiões, com suas ramificações, predominaram na Índia até que o islamismo
tomou força entre os séculos XIII e XVIII. A religião muçulmana proíbe a
representação da figura humana nos contextos religiosos, motivo pelo qual a
decoração passou a representar motivos geométricos.
O
artista hindu utiliza de forma acertada alguns motivos, como a figura feminina,
a árvore, a água, o leão e o elefante numa composição determinada. Ainda que o
resultado seja às vezes inquietante no tocante aos conceitos, no que se refere
à vitalidade sensual, ao sentido do terreno, à energia muscular e ao movimento
rítmico permanecem inconfundíveis. Todos os elementos que formam a pintura
indiana — como a forma do templo hindu, os contornos dos corpos dos deuses
hinduístas, a luz, a sombra, a composição e o volume — são encaminhados para
glorificar os mistérios que resolvem o conflito entre a vida e a morte, entre o
tempo e a eternidade.
O
templo Jaini de Jaya Sthamba, Ranakpur, tem torres ou siharas talhadas
cuidadosamente em pedra, com florões em seus extremos superiores. A decoração
dos templos jainíes, bem como a de miniaturas, constituem uma das máximas da
arte indiana.
O Taj Mahal, mausoléu da esposa de um imperador
mongol do século XVII, foi construído por cerca de 20.000 trabalhadores de 1631
a 1648 em Agra, cidade no norte da Índia. Este enorme edifício rematado com
cúpulas foi construído em estilo indo-islâmico, onde se usou mármore branco e
gemas incrustadas. Em cada esquina há um minarete e as paredes exteriores são
adornadas com passagens do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos. Os corpos
do imperador e de sua esposa jazem em uma cripta.
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